terça-feira, 17 de julho de 2007

Incrível como o país parou.
Só dá Pan.
Com isso, os puns indecentes do congresso, dos palácios, dos homens da lei e da ordem, ficaram de lado.
Não é que deixaram de feder.
Fedem.
Mas a mídia imediatista precisa com urgência de mais e mais novas notícias pra vender seu papel carniça.
Ganham com essa urgência, os bandidos travestidos de autoridades.
Renan? Que nada: Pan!
Lula? Que nada: pula!
Corrupção? Que nada: natação!
Dá vontade de fazer que nem a mídia, esquecer tudo e “viajar por aí, sem medo das caras ruins”, como dizem os caras da banda Los Hermanos.
Mas tem hora que não dá.
Os 24 amigos jornalistas que foram demitidos do Diário da Manhã e que resolveram entrar com ação coletiva, insistem em criticar a atuação do Sindicato dos Jornalistas de Goiás.
Criticam que o sindicato e o Ministério do Trabalho aceitam passivamente que o todo poderoso dono do DM contrate dezenas de “estagiários”, para não receber nada e o jornal continue funcionando na boa.
Não há fiscalização.
A imprensa tem mais poder que todos os poderes?
“Transo lixo, curto porcaria
tenho dó
da esperança vã da minha tia
da vovó
Esgotados os poderes da ciência
esgotada toda nossa paciência
Eis que esta cidade é um esgoto só”.
Melhor fazer que nem o Gil e virar punk.
Ou ministro?
Da periferia!

Carlos Brandão

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