domingo, 9 de março de 2008

Cérebro humano

Recentemente, enviaram-me uma mensagem tratando sobre as versatilidades do cérebro humano. Magnífico, tanto a mensagem quanto o cérebro.
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa.
Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Postado por Carla Monteiro

sábado, 8 de março de 2008

Igualdade nas diferenças dos gêneros

Durante toda esta semana, estive envolvida em diversas palestras e tarefas manuais, visando o dia de hoje, sábado, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Ouvi de tudo um pouco e o que mais pude perceber é que há muito a se fazer para que o gênero feminino seja um dia, realmente, inserido na pauta educacional da cultura patriarcal que é a nossa.
Encontrar igualdade nas diferenças dos gêneros não é difícil, mas aceitá-la é, por vezes, uma barreira intransponível. Muito se foi conquistado, mas a luta é diária e não se pode esmorecer. Uns simplificam a questão, afirmando que todo dia é dia da mulher. Argumento infantil, que serve apenas e tão-somente para jogar um véu sobre a realidade desigual e humilhante que uma maioria esmagadora é subjugada diariamente.
Os números desmistificam as afirmações carinhosas (repetidas a exaustão) de que “numa mulher não se bate nem com uma flor”. A cada 15 minutos uma mulher é agredida no Brasil. Estes dados dizem respeito à violência física. Todavia, a violência psicológica, ainda, grassa entre nós e pode ser verificada até mesmo em frases despretensiosas, piadas rotineiras e olhares consagrados pelo desrespeito camuflado. .
Há pessoas que garantem respeitar as mulheres, como se fossem suas mães, mas escondem de todos que aquelas que as colocaram no mundo são psicologicamente desacatadas em suas individualidades até o túmulo, baseando-se no contrato estabelecido pela natureza. Alguns poucos, entretanto, lutam minuto a minuto de suas existências para romperem os grilhões culturais e, assim, aprendem a cultuar o respeito a todo ser vivo, incluindo a mulher. É isto aí!
Uma questão é a luta por direitos civis e outra pelo respeito às diferenças. A primeira pode ser conquistada a fórceps. A outra não, pois passa pelo complexo entendimento de que todos somos um (física quântica). Romper a barreira do medo e se ver refletido em todos e em tudo é um árduo exercício, que resulta na magistral experiência da igualdade, do respeito e da solidariedade.
Parabéns a todos que, diariamente, buscam conscientemente enxergar no outro a si mesmo, sem que para isto tenham que rechaçar. Parabéns, às mulheres e aos homens que encontram nas desigualdades a possibilidade de construírem o respeito coletivo. Parabéns, àqueles que acreditam e trabalham para um mundo em que a solidariedade venha a ser o sentimento preponderante.
Salve o 8 de Março!
Salve a liberdade!
Salve o respeito!



Postado por Carla Monteiro

sábado, 1 de março de 2008

Bordoni desnuda Lucia Vânia

Nas últimas duas semans, os senadores Lúcia Vânia e Marconi Perillo, ambos do PSDB goiano, têm despertado acaloradas discussões. Entretanto, na última quinta-feira, 28, o jornal "O Estado de Goiás" trouxe um artigo, veiculado na Coluna do Bordoni, na página 4, que desnuda os bastidores que perpassam o imaginário dos envolvidos - Megalomanias de uma patricinha envelhecida. Alguns poderão se insurgir contra termos ou tons do texto abaixo, entretanto não poderão desmenti-lo, pois Luiz Carlos Bordoni se notabilizou, em quatro décadas de jornalismo, em Goiás, por sua verve desnudada de loas e emoldurada pela credibilidade. Considero salutar a leitura do texto.


Lúcia não é rebelde. Trata-se de uma patricinha envelhecida “dando piti”, como dizem os goianos. Acostumada a ter tudo, a ser servida em todas as suas vontades, pavoneia-se e quer ter e ser mais que os demais. Para muitos, no entanto, não passa de uma “barraqueira” muito dada ao calote e voraz praticante da ingratidão.
O senador Marconi a conhece bem e, in cathedra, pode até falar que estamos todos diante de uma mulher sem palavra. Lembro-me de quando ela foi ao então governador pedir que a inserisse na Executiva Nacional do PSDB, para a qual não havia sido eleita. Marconi obteve o beneplácito do deputado federal Carlos Leréia, então 2º vice-presidente nacional do partido, desde que Lúcia cedesse ao colega parlamentar o cargo que então ocupava na Executiva Regional.
Leréia renunciou ao cargo, Lúcia assumiu. Perguntem se ela fez o mesmo, cumprindo o pacto, entregando o seu posto no Diretório Regional. É claro que não! Foi ao topo e deixou a todos a ver navios.
A eleição dela ao Senado se deu na bacia das almas. Fez uma campanha fora do conjunto, apostando que seria mais votada que o próprio governador. Marconi relevou tal pretensão arrogante. De sua parte, Demóstenes foi magnânimo, falava na dobradinha de senadores, mesmo sabendo que jamais ouviria a contrapartida.
As pesquisas mostravam Demóstenes dentro, Lúcia fora – isso aos 44 minutos do segundo tempo. Foi preciso mostrar a ostensiva riqueza do rival, rebanho quase incontável, aeroporto rural com dimensões internacionais y otras cositas, para que pudesse cruzar a linha de chegada com a vantagem do nariz. Até aquele momento nunca se havia cogitado buscar tal expediente.
Quer culpar prefeitos do interior por ter ficado em segundo e Demóstenes, do então PFL, em primeiro é “frescurite” de patricinha mimada. Deve dar graças a Deus, ao Marconi, ao Maranhão, ao Bordoni e ao Roberto Lima por ter chegado lá., a campanha de Demóstenes teve propostas, ousadia, discurso. “O chão vai tremer, quando eu chegar ao Senado” - disse ele e eu o chamei de “Terremoto”. E ele chegou e o chão tremeu e ainda treme, pois é magnânima a sua atuação parlamentar. Alguém se lembra de alguma coisa dita por Lúcia à época? Alguém sabe o que fez Lúcia no Senado nesses seus primeiros quatro anos de mandato?
Quem é e que é Lúcia para dizer que falta humildade ao Marconi, se ele foi uma das pessoas que sempre o tiveram como “garoto de recados do Santillo”, garoto de recados que tem menos idade do que tem a senadora de vida política e que conseguiu mais que ela em apenas metade do tempo?
Como o tempo é o senhor da razão e a vida é a uma escola, por ambos o senador aprendeu o que é ser humilde e o que é ser otário. De otário nessa história só resta este que vos fala (está lembrada da campanha para prefeito, senadora?)
Tenho minhas diferenças com ambos. Sou amigo do senador e não me importa que seja a recíproca verdadeira, pois ainda como o pão que o diabo amassou por conta de suas eleições. Dizer que sou amigo de Lúcia é difícil, embora eu a conheça desde 1976, pois ela exige tudo por ela e para ela.
E é vingativa. Remói e renova ódios. Traiu Marconi no pacto das emendas por Goiás. Ela preferiu fazer o jogo do Governo em prejuízo aos interesses do Estado. Ela mesma se condenou à solidão de seus passos trôpegos e nem sabe por aonde ir ou para onde ir.
Os atos de Lúcia dão um livro. Contos reais de perfídia. Trai os que ajudam e ajudaram por amizade ou fidelidade partidária. Aliás, a exemplo de um grande amigo, hoje vivendo por aí, Lúcia exige a fidelidade de todos, mas nunca foi fiel a ninguém. Seus assessores mais próximos eram tratados feito capachos. Eu conheço a todos e as suas histórias. Exceção feita a algumas amigas hoje residentes em Brasília e que a ela prestam serviços (e recebem), dos demais não se ouve nada agradável.
Ao invés de pular de galho, Lúcia deveria trabalhar uma aposentadoria em alto estilo – já que insistimos tanto na tese de que a última imagem é que fica. Já fez coisas importantes,embora permita que as suas oscilações temperamentais vivam a provocar céus de tormentas e a expor a sua dúbia personalidade.


Postado por Carla Monteiro