terça-feira, 31 de julho de 2007

Cadernos do cárcere made Brasil

A versão brasileira de Cadernos do cárcere, é uma edição, em seis volumes, de Carlos Nelson Coutinho, com a colaboração de Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira, lançada pela Civilização Brasileira, 1999-2002. A edição completa dos Cadernos começou a ser publicada pela primeira vez no Brasil em 1999, organizada por Carlos Nelson Coutinho, incansável e persistente divulgador da obra de Gramsci, com a colaboração de Marco Aurélio Nogueira, professor livre-docente da Unesp e Luiz Sérgio Henriques, editor da revista eletrônica Gramsci e o Brasil. Considerado hoje o maior especialista em Gramsci no Brasil, Coutinho consolida, nesta edição, a vitalidade de um pensamento que sobreviveu a diferentes conjunturas e continua sendo referência para os segmentos de esquerda do mundo todo, empenhados na construção de um outro projeto civilizatório. O projeto brasileiro apresenta a obra de Gramsci em dez volumes. Os Cadernos do cárcere, especificamente, compreendem seis volumes: 1) Introdução ao estudo da filosofia. A filosofia de Benedetto Croce; 2) Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo; 3) Maquiavel. Notas sobre o Estado e a política; 4) Temas de cultura. Ação católica. Americanismo e fordismo; 5) O Risorgimento italiano. Notas sobre a história da Itália; 6) Literatura, folclore e gramática. Abrange, ainda, dois volumes sobre os Escritos políticos, de 1910 a 1920 e de 1921 a 1926, e dois volumes das Cartas do cárcere. Além da diferente organização do material, esta nova edição contém inúmeros textos ainda não publicados no Brasil.
Postado Por Carla Monteiro

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