quinta-feira, 26 de julho de 2007

Equação política

Do ponto de vista estrutural não há grandes problemas a serem resolvidos. A última grande reforma administrativa em Goiás, no final de 1999, resolveu questões como a existência de duas empresas, Dergo e Crisa, para a execução de obras públicas. As duas eram gigantes em recursos e demandas, e a fusão na Agetop só serviu para dar coerência e eficiência ao setor. Ainda existem sobreposições? Sim, como no caso da Agência Ambiental e secretaria do Meio Ambiente. Mas no funco a questão é outra, é política. Não há como fazer enxugamento de estrutura sem mexer no arranjo político armado por Marconi Perillo e que sobrevive com seu sucessor. No caso da fusão de Seplan e Aganp, por exemplo, um de dois marconistas tem que ser cortado, José Carlos Siqueira ou Manoel Xavier. Enfraquecido pelos poderes que perdeu, Siqueira foi dado como carta fora do baralho. Mas o governador não fala em demití-lo, nem Siqueira pensa em se demitir, porque ambos sabem que sua saída, pelo menos agora, aprofundaria muito a crise já instalada. Siqueira puxaria uma fila por onde iriam muitos "marconistas", rompendo laços com o governo de Alcides.

Postado por Rogério Lucas, como as três mensagens anteriores não assinadas

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